quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tiradentes e a Inconfidência Mineira

Em 21 de abril, comemora-se o Dia de Tiradentes. A ocasião rende uma boa discussão em sala de aula sobre a Inconfidência Mineira. A professora de História Flávia Aidar, formadora de professores e consultora de projetos educativos, sugere uma discussão sobre o papel de mártir da independência atribuído a Tiradentes. É possível, segundo ela, apresentar aos alunos duas versões de textos, em geral, encontradas em livros didáticos. Uma delas aponta Tiradentes como liderança no processo de libertação não só da região de Minas Gerais, mas de toda a colônia.
A outra versão, contrária à primeira, questiona essa interpretação. “Há documentos que mostram uma visão menos heroica dele”, afirma a professora. “Em pleno século 18, a colônia não era pensada como nação. Além disso, a comunicação era difícil, o que nos leva a crer que seria improvável um movimento de independência generalizado por todo o território”, completa. Após a leitura, abra um debate sobre o tema com os alunos.
O objetivo é mostrar ao grupo que a História não é um conhecimento estático. Para estudar o passado, é preciso recorrer a diversas fontes, questionar pontos de vista criticá-los e compará-los. Nesta página, reunimos outras sugestões de aulas e reportagens sobre o tema, publicadas por NOVA ESCOLA.Visões do passado Análise de telas e gravuras que retratam fatos históricos. Acompanha uma sugestão para que turmas de 6º e 7º ano discutam as diferentes faces com que Tiradentes é mostrado em pinturas de diversas épocas. Preservar é precisoHá mais de vinte anos, as igrejas e os casarões de Ouro Preto, MG, ganhavam o status de Patrimônio da Humanidade. Além de uma boa aula de História sobre a Inconfidência Mineira, aproveite para trabalhar os conceitos de preservação e patrimônio cultural com seus alunos. A independência do Brasil e o Território Nacional Sequência didática para Ensino Fundamental II, sobre o processo de independência do Brasil. Uma arquitetura extraída do ouro Plano de aula para o Ensino Médio que tem como objetivo estabelecer relações entre o barroco brasileiro e a situação político-econômica das várias regiões do período colonial. A ideia é mostrar aos alunos como se interligam a mineração colonial, a produção da arte barroca, as cidades do ouro e os inconfidentes. O diálogo entre os textos Inconfidência Mineira também é tema a ser tratado em Língua Portuguesa. Neste plano de aula, que aborda momentos da história literária, como o Arcadismo, o destaque fica com o poeta e inconfidente Tomás Antônio Gonzaga.
FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/tiradentes-inconfidencia-mineira-433188.shtml

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

MARIA TERESA MANTOAN


"Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças"
Para a educadora, na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa.

Uma das maiores defensoras da educação inclusiva no Brasil, Maria Teresa Mantoan é crítica convicta das chamadas escolas especiais. Ironicamente, ela iniciou sua carreira como professora de educação especial e, como muitos, não achava possível educar alunos com deficiência em uma turma regular. A educadora mudou de idéia em 1989, durante uma viagem a Portugal. Lá, viu pela primeira vez uma experiência em inclusão bem-sucedida. "Passei o dia com um grupo de crianças que tinha um enorme carinho por um colega sem braços nem pernas", conta. No fim da aula, a professora da turma perguntou se Maria Teresa preferia que os alunos cantassem ou dançassem para agradecer a visita. Ela escolheu a segunda opção. "Na hora percebi a mancada. Como aquele menino dançaria?" Para sua surpresa, um dos garotos pegou o colega no colo e os outros ajudaram a amarrá-lo ao seu corpo. "E ele, então, dançou para mim." Na volta ao Brasil, Maria Teresa que desde 1988 é professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas deixou de se concentrar nas deficiências para ser uma estudiosa das diferenças. Com seus alunos, fundou o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade. Para ela, uma sociedade justa e que dê oportunidade para todos, sem qualquer tipo de discriminação, começa na escola.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Como fazer da rotina uma aliada!


Preparar cada aula, organizar o material didático, levantar diferentes recursos para ensinar um conteúdo e cuidar da ambientação da sala - sem abrir mão da formação continuada. São muitas as atividades que constroem o dia-adia do professor. Orquestrar todas com maestria é a chave para atingir os objetivos. Lúcia Ferreira é professora do 2º ano na EMEF Chico Mendes, em Porto Alegre, e diz que a rotina é fundamental para garantir o bom andamento das atividades (leia no quadro abaixo um relato da professora sobre o papel da rotina em seu trabalho). "Essa preparação é essencial para que a aula transcorra conforme o esperado", diz Valéria Roque, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e do Centro Universitário de Belo Horizonte. Confira a seguir algumas das práticas mais eficazes para criar uma rotina que ajude a melhorar o desempenho da turma. Ter um jeito próprio de se organizar Não existe certo ou errado quando se fala em rotina profissional. Cada professor precisa descobrir as ferramentas que melhor se encaixam ao seu estilo de trabalho. Pode ser um bloco do tipo agenda, um caderno tradicional ou um arquivo de computador. Planejar com antecedência Separar o material didático previsto para ser usado na semana seguinte e reservar um dia para rever o roteiro de atividades é sempre bom para garantir que nenhum detalhe seja esquecido. Reservar espaço para estudar Manter-se atualizado, tanto em relação aos conteúdos quanto à prática de sala de aula, é fundamental. Você pode fazer um mestrado, uma especialização ou apenas estabelecer uma rotina de estudos em casa (com muitos livros e pesquisa via internet). O que vale é crescer sempre. Organizar o espaço As atividades previstas para o dia serão desenvolvidas individualmente ou em grupos? Prever a melhor maneira de ambientar a sala de aula é o primeiro passo. Compartilhar o planejamento "Contar aos alunos o que será feito ao longo do dia é importante por dois motivos. Em primeiro lugar, porque eles ficam mais confortáveis, sem aquela euforia de 'o que será que vem agora?'. Depois, porque faz com que saiam da postura passiva de quem está sempre aguardando um comando", explica Karen Elizabete Nodari, coordenadora do núcleo de Orientação e Psicologia Educacional do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Definir as tarefas Cada conteúdo exige um tipo de atividade (leia mais nesta reportagem). Enquanto os alunos produzem textos ou resolvem problemas, uma boa dica é circular pela sala, acompanhando a evolução de cada um. "Se você decide passar um filme, por exemplo, é essencial preparar um pequeno roteiro para a turma, com pontos a ser observados", diz Valéria Roque. Prever atividades extras Nem tudo sai conforme o previsto, certo? Portanto, ter na manga algumas tarefas capazes de envolver a turma é sempre bom. No dia-a-dia, isso vale também para aqueles alunos que sempre terminam tudo antes dos outros - mas não podem ser deixados de lado. Antecipar a aula seguinte Encerrar o dia informando o que será realizado no dia seguinte é uma ótima estratégia porque gera uma expectativa positiva e permite que os alunos se preparem melhor ao compreender que há continuidade no processo educativo. Trocar idéias na escola Reuniões com os colegas, a coordenação pedagógica e a direção são fundamentais para revisar o planejamento e encaminhar as questões mais relevantes. Pensar grande "É preciso ter uma visão de conjunto para poder planejar a rotina diária", resume a professora Lúcia, de Porto Alegre. "Mecanismos de registro ajudam muito nesse sentido. Alguns preferem escrever, outros preferem fazer esquemas. Só não pode mesmo é fazer tudo de cabeça."



Cine Professor

Filmes que podem ser usados em sala de aula, ou podem servir de inspiração para uma aula criativa e interessante!

A Corrente do BemGênero:Drama
A Escola da Vida Gênero:Aventura
A Sociedade dos Poetas MortosGênero:Drama
A Voz do CoraçãoGênero:Romance
Anjos do Arrabalde (As Professoras) Gênero:Drama
Ao Mestre com CarinhoGênero:Drama
Central do Brasil Gênero:Drama
Conrack Gênero:Drama
Elefante Gênero:Drama
Eleição Gênero:Comédia
Encontrando Forrester Gênero:Drama
Escola de Rock Gênero:Comédia
Filhos do Silêncio Gênero:Romance
Gênio Indomável Gênero:Drama
Machuca Gênero:Drama
Meu Nome é Radio Gênero:Drama
Mr. Holland - Adorável ProfessorGênero:Drama
Música do coração Gênero:Drama
O Caminho para CasaGênero:Romance
O Céu de Outubro Gênero:Drama
O Clube do ImperadorGênero:Drama
O Sorriso de Monalisa Gênero:Drama
Pro Dia Nascer Feliz Gênero:Documentário
Sementes da ViolênciaGênero:Drama
Um Diretor Contra Todos Gênero:Drama
Vermelho Como o Céu Gênero:Drama

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ópera de Arame - Curitiban PR







É um dos principais cartões postais de Curitiba. Inaugurado em 1992, no Parque das Pedreiras, próximo ao Espaço Cultural Paulo Leminski.
A Ópera de Arame foi construída em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente. O projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR, o mesmo autor do projeto da Unilivre. Tem capacidade para 2.400 espectadores e um palco de 400m² destinado a apresentações artísticas e culturais.
O cenário externo da Ópera de Arame é igualmente belo. Era o local onde funcionava uma antiga pedreira. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias espécies de aves.